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7 dicas de como ter sustentabilidade na moda

Nos últimos anos ouvimos falar muito em sustentabilidade na moda. Afinal, a moda está entre as indústrias de maior impacto ambiental.

A cada ano o setor libera grandes quantidades de corantes e substâncias tóxicas no ambiente utilizado para o tratamento de tecidos.

Por isso, cada vez mais empresas estão preocupadas em adotar a moda consciente e sustentável.

Aplicar o conceito de sustentabilidade é mais do que uma tendência e se torna uma necessidade para limitar a poluição ambiental. Por isso, hoje, nós vamos comentar 7 dicas poderosas de como ter sustentabilidade na moda e, assim, aplicar em suas produções. Vamos lá?

7 dicas de como ter sustentabilidade na moda

1 – Moda cruelty free

A moda sustentável tem como um dos princípios ser cruelty free, ou seja, que não utilize produtos testados em animais, que é uma tendência principalmente entre os veganos.

Dessa forma, existem tecidos sintéticos naturais e ecológicos que permitem dispensar a necessidade do tecido animal.

Diversas pesquisas permitiram ao longo dos anos melhorar a resistência e qualidade destes tecidos e reduzir o impacto ambiental na sua produção.

2-  Respeito pelo trabalho humano

Roupas baratas muitas vezes escondem histórias tristes de exploração de mulheres e menores, o que envolve uma válida discussão sobre ética no trabalho.

A proteção ambiental e a ética no trabalho devem andar sempre juntas quando pensamos em sustentabilidade na moda.

Por trás do valor que pagamos por uma roupa podem existir histórias de exploração (incluindo mulheres e crianças) em outros países sem que necessariamente o consumidor tenha conhecimento.

Por outro lado, a ética do trabalho é respeitada na duração dos turnos, nas condições do local de trabalho, na proteção das crianças e das camadas mais desfavorecidas da população.

3 – Combater o desperdício

Estudos já mostraram que a indústria da moda perde apenas para a agricultura no consumo de recursos hídricos e consumo de energia.

Pensando nisso, não há conceito de sustentabilidade que não envolva enfatizar que os recursos são finitos.

Roupas que são usadas por alguns meses e após um período de permanência nos armários são na melhor das hipóteses doadas para caridade. Porém, muitas delas acabam na lixeira e uma pequena parte é reciclada ou reutilizada.

Este é um desperdício que deve ser evitado.

4 –  Fast Fashion X Slow Fashion

Outro tópico importante para entendermos a sustentabilidade na moda.

O Slow Fashion é um conceito que, em nome da sustentabilidade e da qualidade do produto, este não deve ser descartável, mas sim durável.

Já o Fast Fashion  geralmente se choca com conceitos de preservação ambiental.

No mundo da moda isso se reflete  na qualidade do produto que, por ser pouco durável, provoca desperdício de recursos, como vimos nos tópicos acima.

Por sua vez, o slow fashion enfatiza o consumo consciente em que as pessoas têm consciência do que estão vestindo e têm a oportunidade de escolher estando bem informadas.

5 – Escolher tecidos e materiais ecológicos

Ter uma visão de quais materiais são mais sustentáveis ​​do que outros pode sim contribuir para vivermos em um mundo melhor.

É bom saber que as certificações dizem respeito principalmente aos materiais utilizados, razão pela qual a escolha dos materiais é crucial quando falamos de sustentabilidade na moda.

Por exemplo, o algodão orgânico originalmente possui certificação GOTS (ou similar), enquanto o nylon reciclado originalmente possui certificação GRS (ou similar).

As marcas não lidam com a produção de materiais, por isso compram materiais já certificados e depois confeccionam seus produtos.

Vale lembrar que os materiais são divididos em 3 grandes famílias:

●     Natural : composto por matérias-primas de origem animal, como lã, seda, couro; ou de origem vegetal, como algodão, cânhamo, linho, fibras naturais.

●     Artificial : composto por um ou mais materiais naturais, misturados com substâncias sintéticas para criar formas de viscose: modal, lyocell, bambu.

●     Sintéticos: compostos por matérias-primas derivadas do petróleo, misturadas com solventes ou outros materiais sintéticos para criar microfibras, nylon e poliéster.

A moda orgânica é aquela que utiliza apenas certos materiais sem o uso de pesticidas, fertilizantes, organismos geneticamente modificados, entre outros.

Para exemplificar, a lã que não utiliza misturas sintéticas é conhecida por ser biodegradável.

Ele pode se decompor no meio ambiente sem liberar substâncias nocivas. Por outro lado,  isso não quer dizer que as ovelhas tiveram um tratamento adequado.

6 – Greenwashing

Se você quer saber o que é sustentabilidade na moda, precisa conhecer este conceito. De forma literal, greenwashing significa “lavagem verde”.

É um termo criado pelo ambientalista Jay Westervelt em 1986, que indica o fenômeno no qual algumas marcas dão uma impressão aparente de seus esforços sustentáveis.

Mais e mais marcas criam coleções aparentemente sustentáveis como uma estratégia de marketing.

Nesse sentido, você pode acompanhar quais marcas divulgam informações sobre suas cadeias de produção no Índice de Transparência do Fashion Revolution.

7 – Carbono neutro

Todos sabem dos danos da emissão de gases de carbono para o equilíbrio do planeta e como causam desajustes no aquecimento global.

Uma empresa comprovadamente neutra em carbono significa que está comprometida em evitar as emissões de carbono em todo o processo produtivo.

A Gucci é um dos grandes nomes que merece destaque. O motivo é que a marca busca compensar (em caso de falhas ambientais) fazendo doações a instituições que lutam contra o desmatamento.

Então, a sua empresa já conhece todos esses pontos sobre a sustentabilidade na moda? Participe também deste movimento! 

Se você gostou deste conteúdo, aproveite para conferir outras dicas no blog da Cores e Tons. Até a próxima!

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